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16 de dez. de 2012

Dia de aniversário

Por que dia de aniversário deve ser especial? Especial como? Acho que tem a ver com estar entre pessoas que a gente gosta em um ambiente que a gente se sente bem.
Nos meus últimos aniversários não pude desfrutar da companhia da minha mãe e minha irmã. Mas ouvir o telefone tocar e saber, sem mesmo olhar, que são elas... é inexplicavelmente bom. Saber que o sentimento é verdadeiro e honesto torna até o toque do telefone agradável de um modo incrível.
O meu aniversário não começou dos melhores: o "Curintia" ganhou o Mundial. Eu admito, sou anti-curintia. Não gosto e ponto final. Isso não faz o time melhor ou pior. Só não gosto. Eu gosto do Manchester United. Mas o meu desgosto pelo Corinthians é tão grande que cheguei a torcer pelo Chelsea!!
Depois do jogo fui almoçar na Fátima. Almoço super bacana, companhia ótima e muito divertida.
À noite andei com a Catarina no centro. O clima estava propício para passear. A noite estava quente, as ruas estavam bastante movimentadas. Para uma cidade fria como Guarapuava, isso não é muito comum.
Quando voltamos, o momento mais crucial do aniversário para mim: hora de olhar para os últimos anos, fazer um balanço. Perceber o que valeu a pena, o que não foi bacana, o que ainda quero e o que não quero mais.
Minha mãe sempre fez faxina de fim de ano. Todos os anos ela coloca a casa abaixo. Tira tudo dos armários, separa o que ainda tem utilidade, o que será doado e o que irá para o lixo. A casa chega no ano novo de "alma lavada". Aprendi com ela e faço o mesmo na minha casa.
Não sei se essa foi a influência, mas percebi que também faço uma "faxina de fim de ano" no meu aniversário. Faço em mim. Isso não significa que eu vou conseguir colocar a "casa" em ordem e tão pouco superar os maus hábitos ou coisa do tipo. Mas já é um grande passo descobrir quais são os maus hábitos, onde preciso melhorar, o que está bom e deve seguir, o que não está bom e precisa mudar. Saber o que devo levar para o lixo, o que devo doar e o que ainda tem utilidade em mim.
Hoje tenho 26 anos e um desejo imenso de colocar a "casa" em ordem. Quem sabe um dia, né?

25 de nov. de 2012

Quarentena de trabalho

Quarenta dias de bastante trabalho (ainda bem!) e nada de internet na vida pessoal. Abandonei o blog, o Facebook e tudo mais. Tudo isso justificado nos projetos que me envolvi. Fui vencendo o deadline de cada um - ainda resta um último trabalho, não menos importante, para esse ano - hoje posso retomar um pouco do meu uso da internet para proveito pessoal. 
Desses dias que me mantive afastada não sobrou tempo nem para sentir saudades. Trabalhei 12, 14, até 16 horas em um dia. É desgastante? Sem dúvidas. Mas ao colocar na balança, acho que vale a pena. Dessa vez um dos projetos foi um novo desafio: 3D. Desde abril venho estudando a modelagem, os materiais, as texturas, a iluminação e outros aspectos de um projeto 3D. Porém, quando o projeto (o objetivo) está declarado, quando o caminho começa a ser trilhado, quando existe um prazo para finalização, novos problemas e dificuldades surgem. Em 3D ou em qualquer outro projeto na vida. É preciso se adaptar, mudar a estratégia, pegar atalhos, só não pode perder o objetivo.

20 de out. de 2012

Sociedade dos anônimos virtuais no mundo real: onde fica?

O último mês foi uma correria. Essa semana ficou ainda pior, sem tempo para nada, incluindo Facebook e blog. Mas, dei uma "passadinha" pelo Facebook e vi um assunto que me fez pensar: o anonimato.
Uma das proeminentes características do relacionamento virtual é a mediação pelas tecnologias, o que garante a muitos a liberdade de escrever o que não teriam coragem de dizer no téte-a-téte. Outro ponto é a facilidade de ser um anônimo. Será que através do anonimato poderíamos liberar nossos "filtros"? Expressar o que pensamos sem qualquer receio de como isso poderia afetar nossas vidas? Mas também pode-se usar o anonimato para desferir acusações, ofensas e causar tumultos sem qualquer fundamento ou boa intenção.

13 de out. de 2012

Quem matou?

Essa semana assisti um capítulo da novela Avenida Brasil. Já sabia a maioria do quem era quem porque  assisto a novela quando vou para a casa da minha mãe e pergunto o tempo todo. Vi alguns comentários que essa novela é muito boa, que é diferente, que é isso, que é aquilo. Eu não gosto de novelas, não acompanhei e, assim, não sei dizer se é boa ou é ruim.
Eu não gosto porque acho tudo muito demorado para acontecer. Mesmo nas tramas sem tanta violência, sem um enredo policial, as novelas são previsíveis demais. As mocinhas são muito tontas, tomam todas as decisões erradas, acreditam nas pessoas erradas. Os mocinhos se enganam facilmente e só no final é que são felizes para sempre: em uma festa de casamento com todo o elenco da novela - incluindo um sem número de personagens grávidas. Em Avenida Brasil, os pombinhos ficaram juntos antes. Eu nem acompanho a novela, mas tenho certeza que a Nina poderia ter desmascarado a Carminha há meses. Aí ficam enrolando tudo por meses e mais meses para chegar no final e... lançar a pergunta "quem matou?".

9 de out. de 2012

Decisão que afasta Promotor de Justiça é divulgada

Esse texto é uma continuação do "TJ-PR recebe mais uma denúncia e afasta promotor do cargo". A denúncia do Ministério Público (MP) que foi aceita por Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) trata sobre a acusação de que Haroldo, Vilson e Pedro tenham agido de comum acordo para prejudicar a concorrência, adulterando um medicamento da farmácia BioFórmula. Depois disso, Haroldo é também acusado de prevaricação; ele e Vilson também são acusados de corrupção passiva. No julgamento da denúncia também ficou decidido o afastamento de Haroldo Nogiri da função de Promotor de Justiça.
Quem tiver interesse em ler a íntegra do acórdão desse julgamento está disponível ao final do texto de duas formas: primeiro explico como realizar a consulta no site do TJ-PR; também coloquei o arquivo em pdf para quem quiser ler por aqui mesmo.

7 de out. de 2012

Dia de comemoração!

Hoje é dia de muitos comemorarem. Não apenas os que sairão vitoriosos das urnas, mas também aqueles que ansiavam pelo término da campanha eleitoral. Para mim, existem dois lados: gostaria que terminasse a rivalidade política que beira, por vezes, a irracionalidade; porém, gostaria que continuasse o interesse por questões políticas importantes. Essa foi a primeira vez que participei ativamente de debates e que escrevi aqui no blog sobre campanha política. Foi a primeira vez que expus publicamente alguns dos meus pensamentos a respeito.
Admito que nos últimos 4 anos, não acompanhei tão próxima as reviravoltas políticas de SMI. Depois que meus pais mudaram para Cascavel, em 2008, e com a morte do meu pai no mesmo ano, passei a visitar menos SMI e destinar minhas viagens na maioria das vezes apenas até Cascavel. Claro que isso não impediu que eu soubesse o que se passava na cidade. Preservo bons amigos por lá, minha mãe e minha irmã vão trabalhar toda semana em SMI, leio jornais e tenho de ir ao município volta-e-meia, afinal uma boa parcela da minha herança ainda está por lá.
Quando me preocupo e participo perguntando e debatendo a política em SMI não é apenas por ter patrimônio ou ser eleitora do município. Lá vivem pessoas que gosto muito e sei o quanto a cidade pode crescer, avançar e ser um lugar ainda melhor para se viver.
Essa campanha foi particular também por outro ponto de vista, mais pessoal, familiar e muito menos público. Pela primeira vez acompanho uma eleição municipal sem a companhia de meu pai. Ao olhar essa situação, tirando toda a carga emocional e saudade de filha, vejo que isso também tem dois lados: 1, perdi o meu melhor companheiro de debates. Por horas e horas, concordando ou discordando, sobrepunhamos nossas opiniões, dados e versões que me garantiram um tremendo aprendizado. Não havia censura nem para assuntos e muito menos para posicionamentos. Debater com meu pai, concordando ou não com suas posições, me forçava a estudar e construir argumentos. Por esse turno, sinto que nessa eleição estava prejudicada - como foi a última presidencial -, sem a companhia do meu grande companheiro de debates que sempre me ensinou e respeitou minhas opiniões.
Por outro lado, 2, a ausência de meu pai na minha caminhada eleitoral trouxe novos elementos. Pela primeira vez eu me permiti uma exposição maior. Nunca meu pai foi contra essa exposição, pelo menos não passou essa ideia para mim. Mas, na falta dos calorosos debates que tinha com ele, busquei de outras maneiras.
Meu pai foi um grande incentivador tanto para que eu buscasse conhecimento quanto para que eu escrevesse. Recebi dele um presente que tenho guardado com muita estima: uma caneta. Ela é pesada,  representa o peso da responsabilidade da escrita. Ganhei o presente quando entrei na faculdade de Direito. Serviria para eu assinar minha primeira peça quando advogada ou qualquer outro rumo que tomasse - juíza, promotora, etc. Ainda na presença física de meu pai, tomei outro caminho - fui cursar Comunicação Social - e prometi que a primeira matéria que escrevesse seria impressa e assinada com o presente para conhecer e reconhecer o peso da caneta.

5 de out. de 2012

PALAVRO x NÉLIO: cobrança ou tentativa de extorsão?

Já esclareci várias vezes que não pratico jornalismo no blog. Não faço notícia, não cubro fatos. Apenas escrevo o que penso sobre o que leio, vejo e escuto. Nos últimos meses tenho escrito diversas vezes com base em documentos como relatórios, sentenças e acórdãos. 
Essa semana tive uma tarefa diferente para o blog. Recebi do Rafael Palavro um e-mail com documentos em anexo que, de acordo com Palavro, demonstram suas alegações que a gestão 2005-2008 da Prefeitura Municipal deixou dívidas não pagas entre comerciantes do município. O texto do anexo recebido tem o título "Nélio Binder entregou a prefeitura sem pagar o que devia a diversos comerciantes". Os documentos enviados por Palavro são orçamentos e requisições de serviços prestados para a prefeitura pela empresa IJP Car Service que, alega Palavro, não foram pagos.
Como a alegação de Palavro não foi decidida judicialmente, o que recebi são apenas acusações. Pensei, pensei e pensei. Não publiquei nenhuma acusação particular aqui no blog. Já publiquei do Ministério Público, mas só depois de ler o documento judicial, a denúncia. Não pretendo e nem vou entrar no meio de um conflito pessoal ou profissional. 
Decidi expor aqui a história do Rafael Palavro, mas também procurar o candidato Nélio Binder, como fiz em todas as outras questões que envolvesse as coligações Amor e Respeito à Família Sãomiguelense e Rumo Novo Com a Força do Povo. Nas outras vezes utilizei os grupos no Facebook. Como o assunto estava cada vez mais delicado, preferi procurar a assessoria da coligação.
A coligação Amor e Respeito à Família Sãomiguelense, através de sua assessoria, respondeu em nota que a IJP Car Service tinha um contrato com a prefeitura para a manutenção de veículos e os pagamentos ocorriam de acordo com a execução dos serviço. Explicou que quando a Prefeitura precisava de um serviço, uma requisição era expedida. Depois da execução, a empresa emitia uma nota fiscal. A empresa fazia o empenho da nota e a prefeitura realizava o pagamento. Na nota, a assessoria argumenta que os documentos que Palavro apresenta são apenas o "início da prestação do serviço", as requisições. A assessoria da coligação alegou que "todos os serviços contratados foram devidamente pagos pelo Município, fato este que poderá ser comprovado através de uma auditoria nas contas da referida empresa e da própria prefeitura".

28 de set. de 2012

Respostas dos candidatos

Até uma semana atrás estava bastante indecisa. Li, perguntei e coloquei as propostas na balança. Peguei os históricos e adicionei à mistura. Aí veio o apoio político para completar. Estou quase, quase com o voto decidido. Mas, mesmo quando tiver decidido, isso não implica em fanatismo, em perder o senso crítico e sair defendendo bandeiras por aí. Só significa que saberei em quem votar.  E só.
Primeiro, tenho que deixar claro: participei apenas de dois grupos de coligações - Amor e Respeito a Família Sãomiguelense e Rumo Novo Com a Força do Povo
Aqui não é um debate político nem entrevistas com os candidatos. Sou apenas eu, Monique, eleitora e cidadã, que resolveu perguntar ou achou interessante a pergunta de alguém. Não vou copiar e colar as respostas. Vou apenas resumir o que entendi das respostas e/ou o que eu penso sobre elas. Quem tiver interesse em ler cada uma das respostas estão disponíveis nos grupos das coligações.
Fiquei satisfeita de ter recebido respostas dos dois candidatos. Aqui vou escrever a minha opinião depois de ler e pensar sobre as respostas. Não tenho intenção de desrespeitar ou ofender qualquer pessoa. Se concordo, discordo, elogio ou faço críticas é em relação às respostas e não aos candidatos. 


ACESSIBILIDADE
O Adriano Kunzler não fez uma pergunta, mas uma sugestão muito importante: criação e sinalização de vagas de estacionamento reservada para cadeirantes e rampas para subir na calçada. Como não encontrei a publicação no grupo Amor e Respeito a Família Sãomiguelense, fiz uma com o assunto. No dia seguinte o Adriano Kunzler também fez a sugestão nesse grupo.
Claudio Dutra e Maurão Remor - responderam que iriam incluir no projeto de revitalização das praças um projeto de acessibilidade. Quanto às vagas de estacionamento sugeridas pelo Adriano Kunzler, os candidatos afirmaram que pretendem discutir com a população a quantidade de vagas. Gostei da resposta, gostei principalmente porque os candidatos admitiram que não havia o projeto de acessibilidade, mas incluíram depois da sugestão recebida. 
Dr. Nélio e Giovani Amboni - responderam que pretendem implantar no município o Programa Brasil Acessível por lei municipal e se reunir com os comerciantes para discutir a acessibilidade. Gostei da resposta pois os enumeraram as ações previstas e os instrumentos para suas implementações.


ECONOMIA
A pergunta que fiz para cada um dos candidatos sobre economia teve temas diferentes.
- ECONOMIA/MEIO AMBIENTE
Perguntei a respeito da proposta dos candidatos Claudio Dutra e Maurão Remor de dar apoio aos empresários para a destinação correta de resíduos sólidos.
Claudio Dutra e Maurão Remor - achei a proposta muito boa. Essa é uma importante questão ambiental, porém é cara e difícil para os empresários, principalmente os pequenos empresários. 
- ECONOMIA/EMPREENDEDORISMO
Perguntei sobre a proposta dos candidatos Dr. Nélio e Giovani Amboni de criar escritórios compartilhados para oferecer estrutura de trabalho para jovens profissionais autônomos.
Dr. Nélio e Giovani Amboni - achei a proposta muito boa também. Incentivar os empreendedores individuais é importante e os primeiros passos da carreira são cercados de dificuldades.


ENTREVISTA
Li no grupo da coligação Amor e Respeito a Família Sãomiguelense que a RPCTV entrou em contato com os candidatos a prefeito de SMI para realizar entrevistas, que só realizariam se todos os candidatos participassem e que com a recusa do candidato Claudio Dutra não haveriam entrevistas. Quando eu li, preferi perguntar diretamente para os candidatos se tinham recusado e o motivo.
Depois de um longo debate com outros usuários sobre entrevistas, debates, autosuficiência dos programas eleitorais e daí para frente, Claudio Dutra e Maurão Remor se manifestaram. Responderam que recusaram a entrevista porque sua duração era pequena - 5 minutos.
Ninguém é obrigado a participar de nada e eles tinham todo o direito de recusar. 
Quanto à curta duração da entrevista, discordo. Em 5 minutos não há como contar todo o plano de governo, mas em cada programa eleitoral tem o plano completo? Teve quem defendeu que para se informar basta ouvir os programas de rádio. Então, não há problemas na entrevista curta. Se as informações já foram passadas no horário eleitoral, restariam 5 minutos para tirar algumas dúvidas! 
Sei que eleições é correria. Ainda discordo. Quem quer falar com o povo dá um jeito. Falar com o povo só nas reuniões? E como reunir tanta gente como é a audiência de um canal de TV? E quando o povo vai ouvir um discurso que não seja lido ou decorado? No programa eleitoral? Nem precisa prestar atenção para perceber onde está cada vírgula do texto que estão lendo.
Já sei: nos comícios! Onde os candidatos falam o que querem, o que foi previsto. Sem perguntas, sem o "tete-a-tete". Gostaria que tivessem perguntas feitas ao vivo e transmitidas, assim a resposta seria no gogó para uma grande audiência ver. É para isso que serve entrevista: perguntar para o candidato sem a chance do assessor escolher a melhor resposta. Para isso que existe o media trainning!


ESPORTE
Gabriel Matsuda perguntou para os candidatos da coligação Amor e Respeito a Família Sãomiguelense se eles têm algum projeto para ajudar o esporte no município.
Dr. Nélio e Giovani Amboni - responderam indicando o link do plano de governo, as páginas onde o tema é esporte e que pretendem retomar a série bronze do futsal.
Não gostei da resposta por causa do formato. Colocam o link do plano de governo, indicando as páginas onde o tema é esporte, perdendo a oportunidade de debater propostas dos candidatos e, também, a contribuição dos demais usuários que acompanharam a publicação.


FRENTES DE TRABALHO COMO VEREADOR
Tendo em vista que o histórico político dos candidatos também entraria na mistura, pedi ao candidato a prefeito da coligação Rumo Novo Com a Força do Povo, Claudio Dutra, e ao candidato a vice-prefeito da coligação Amor e Respeito a Família Sãomiguelense, Giovani Amboni, que destacassem três frentes de seus trabalhos como vereadores. Os dois candidatos responderam. Não avalio se as ações são boas ou não. Apenas coloquei na mistura que vai para a balança.


PATRIMÔNIO PÚBLICO
- DIÁRIAS 
Recebi, por e-mail, um documento com os gastos com diárias nas gestões 2005-2008 e 2009-2012 (que está sendo questionada pelo MP na Justiça). A semelhança entre os generosos valores gastos despertou minha curiosidade. Perguntei ao Claudio Dutra e Nacleto Tres - os dois presidentes da Câmara na gestão 2005-2008 - sobre as diárias: quem autoriza esses gastos? Quem fiscaliza se os valores gastos resultam em benefício de SMI? Valores tão altos são comuns? E aí por diante.
Claudio Dutra - respondeu que o uso das diárias pelos vereadores é normatizado por resolução; que as diárias são autorizadas pelo presidente da Câmara e a apresentação da justificativa e das notas também é para ele; não respondeu se esses valores tão altos são comuns. 
Ainda acho que os valores são muito altos e que os benefícios para o município deveriam ficar mais evidentes. Acho que é uma boa proposta para aquela sugestão que dei - deixar mais visível o trabalho dos vereadores - incluir os pedidos de diárias, as justificativas e posterior relatório da viagem. Assim poderíamos descobrir qual é o proveito, não é? Se vai fazer um curso, que conste no relatório os conhecimentos aprendidos. Ainda tenho esperanças que não será um assessor que vai procurar no Wikipédia sobre o assunto. Preciso, ainda, crer na idoneidade e no bom proveito das verbas.

- DÍVIDAS
No grupo da coligação Rumo Novo Com A Força do Povo, o usuário Rafael Palavro pediu que eu fizesse uma pergunta para o candidato Dr. Nélio. A pergunta era sobre pagamentos de dívidas que Rafael Palavro indica como não pagas durante a gestão do Dr. Nélio na prefeitura e pergunta ainda se eleito, o Dr. Nélio pretende honrar as dívidas feitas.
Dr. Nélio - respondeu que não há qualquer dívida pendente daquela gestão; que para comprar bens ou contratar serviços para a prefeitura, é preciso licitação e previsão dos recursos; perguntou se o Rafael Palavro afirma ter valores para receber, por que ele não procurou a Justiça para receber.
No outro grupo já haviam perguntado isso ao Rafael Palavro. Ele argumentou que tem a documentação com a ordem de serviço e que pretende ajuizar uma ação de cobrança quando encerrar o período eleitoral. Por que demorou 4 anos, não sei e não vou entrar nesse mérito. 
Perguntei ao Dr. Nélio se um gestor deixar dívida, como relatou Rafael Palavro, não teria problemas com o Tribunal de Contas. Dr. Nélio respondeu que de acordo com a legislação, o gestor, no período de 8 meses antes do término da gestão, não pode contrair dívidas que não possam ser pagas no seu mandato (adendo: se não forem pagas, o valor tem que ficar "em caixa"). E que se há dívida, deve ser cobrada na Justiça, já que não é permitido restar dívida de um gestor para o outro.
Acho que se as coisas são como o Rafael Palavro apresenta, ele já deveria ter ajuizado a ação. Mas a dívida é dele e ele cobra quando quiser. Pelo lado do Dr. Nélio, é estranho que o Tribunal de Contas tenha aprovado as contas se existiam pendências. Final da história: resolvam a pendenga no Judiciário.

- PRAÇA
Publicaram semana passada uma foto da revitalização de uma praça no grupo São Miguel do Iguaçu no Facebook. Um dos comentários chamou minha atenção. Um senhor comentou que fez um protocolo sobre isso em 08/08/2008 - gestão do Dr. Nélio - e outros dois durante a atual gestão. Escreveu que não obteve resposta. Perguntei ao Dr. Nélio por que o protocolo não foi respondido.
Dr. Nélio - respondeu que em agosto de 2008 a praça foi revitalizada, com reforma dos bancos, instalação de iluminação, etc. 
Perguntei se poderia precisar a data, pois o senhor que comentou no outro grupo escreveu que o protocolo não foi respondido. O candidato explicou que precisaria do número do protocolo para procurar na prefeitura, já que toda a documentação fica arquivada. Passei o número do protocolo no dia 26/09, e ainda não teve qualquer outro comentário na publicação.


SAÚDE PÚBLICA
- ANIMAIS ERRANTES
Camila Fernandes perguntou para todos os candidatos se há projetos para os animais de rua. Aproveitei e perguntei sobre esterilização em massa e de Centro de Controle de Zoonoses.
Claudio Dutra e Maurão Remor - responderam que pretendem se reunir com protetores voluntários e ajudar a criar uma ONG. Não sou contra a ideia, as ONGs precisam de ajuda. Mas ONGs são organizações não governamentais. Acho necessário políticas públicas eficientes para que o trabalho das ONGs não seja "enxugar gelo". Eles se mostraram dispostos a colaborar e abertos para a apresentação de projetos. Mas não assumiram a responsabilidade da prefeitura na promoção de políticas públicas com objetivos claros para os animais errantes.
Dr. Nélio e Giovani Amboni - responderam que o CCZ é fundamental e que já é parte do organograma do município, que pretendem equipar e capacitar funcionários para que volte a funcionar. O CCZ é importantíssimo, mas achei que ainda faltou a apresentação de um projeto ou objetivos mais claros para esterilização em massa afim de promover o controle populacional, apesar de terem demonstrado que entendem a importância de campanhas de orientação sobre esse assunto.

- MINI-HOSPITAL 
Evely Prybylovicz Dos Santos perguntou para os candidatos da coligação Rumo Novo Com a Força do Povo sobre a proposta de construir um mini-hospital. 
Claudio Dutra e Maurão Remor - explicaram que a obra será custeada por uma parceria com o deputado federal Giacobo, que vai incluir no orçamento da União o valor para o ano de 2013.
Os candidatos não responderam apenas qual a expectativa para que o projeto seja entregue. Incluir no orçamento não é previsão de entrega. A expectativa de quanto tempo levará da liberação de verba, licitação, construção, contratação de profissionais até que a população usufrua não foi respondida.
Achei interessante a proposta, apesar de um "mas". Na publicação, os candidatos escreveram que o projeto está "garantido" porque o Giacobo incluirá no orçamento da União. "Incluirá" é futuro, quer dizer que ainda não foi incluído e que, assim, não há nada garantido.

- TÍTULO DE ELEITOR PARA ATENDIMENTO PÚBLICO 
Na época que publiquei o primeiro texto sobre a exigência do título de eleitor para o atendimento público de saúde, perguntei aos candidatos qual era a posição deles sobre a questão e se, caso eleitos, a exigência será mantida. Em ambos os grupos recebi como resposta: não. 
Atenção usuários, se algum dos dois candidatos se eleger, façam valer a promessa de campanha. 
Importante: o município pode e deve exigir comprovante de residência. Residir não significa votar.


TRANSPORTE
Vivi Welter perguntou a todos os candidatos sobre o repasse de valores do transporte para os estudantes que saem de SMI para estudar em outros municípios. Nos dois grupos obteve a mesma resposta: pretendem aumentar as verbas do transporte afim de reduzir o valor repassado.


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De tudo isso, achei uma coisa interessante: quando fiz publicações que agradavam os eleitores de uma coligação, tudo corria tranquilo e muitas vezes ninguém comentava. Quando interpretavam como ruim, parecia um pelotão afim de me contar que eu não deveria perguntar aquilo. Penso que tudo tem, pelo menos, dois lados. Se uma pergunta pode ser interpretada como negativa, também pode ser positiva. Um exemplo hipotético: se pergunto sobre uma acusação é uma oportunidade do candidato se manifestar e defender sua versão. A ideia não é circular a denúncia - se fosse isso não precisava perguntar, só publicar. A intenção é ver a posição do candidato sobre o assunto.

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Hoje, sem nenhuma intenção que não fosse saber o resultado de uma pesquisa, perguntei no grupo Rumo Novo Com A Força Do Povo se a pesquisa seria divulgada ou se era interna. Pesquisas internas existem aos montes e são feitas para que os Comitês de Campanha avaliem uma porção de coisas. A partir disso começaram a questionar a validade de uma pesquisa, para que saber o resultado, etc. Não entendi. Eu não perguntei o motivo para não divulgarem - que fizeram depois -, eu perguntei se iam divulgar. Existe, sim, a possibilidade de um Comitê de Campanha contratar uma pesquisa para avaliação e não divulgar. Por exemplo, um Comitê pode estar interessado na distribuição de votos por dados geográficos - quem está com vantagem no interior. Ou querem avaliar se uma ação da campanha surtiu efeito em determinado grupo social. Isso é normal. Foi isso que eu perguntei e só. 
Ainda no assunto da pesquisa eleitoral, até fiz algumas perguntas na pesquisa publicada no grupo Amor e Respeito a Família Sãomiguelense, mas não acompanhei a posterior conversa. O povo começou uma troca de acusações e insultos gratuita e desnecessária. Coisa partidária ao extremo: meu candidato é melhor que o seu, a gente vai ganhar! Não, o meu candidato é melhor que o seu e é a nossa pesquisa que vale! Que se discuta as pesquisas, que empresa fez, quem contratou, o resultado, a metodologia ou qualquer coisa do tipo, mas entrar em um tete-a-tete para dizer que esse ou aquele candidato vai ganhar é uma coisa estranha e, penso, desnecessária.

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Se você leu tudo isso e acha que já sabe em quem eu vou votar, por favor, guarde para você. Eu estou quase com o voto decidido, não decida por mim. 

É uma questão de escolher versões e palavras

Há dias não visitava o site do jornal "O Farol". Estive lá hoje e li a matéria sobre a renúncia da candidatura do Polita - de onde tirei as informações desse texto.
O candidato tem sua candidatura indeferida porque tem uma condenção em processo criminal. Aí, lança uma nota afirmando que renunciou de seu posto como candidato porque "essa batalha judicial travada com os nossos adversários estava deixando toda a população muito apreensiva". Só se considerarmos como adversário o Ministério Público do Paraná. Pois foi esse o órgão que apresentou denúncia por uso de bens e serviços públicos com fins de autopromoção contra o Polita. E essa batalha judicial já foi travada, já teve seu fim e o resultado foi desfavorável para a defesa de Polita. O que tentaram por último foi suspender a condenação que, por duas vezes, não teve sucesso.
Quanto à apresentação de impugnação no processo de candidatura do Polita, lembro que foram três: o cidadão Alison Clayton de Stefani, a coligação Amor e Respeito a Família Sãomiguelense e o Ministério Público Eleitoral. A impugnação foi apresentada em função da anterior condenação criminal do candidato.
Cada um tem direito a ter sua opinião, certo? Eu tenho a minha: isso é a pior desculpa que poderiam usar. "Nossos adversários"? "População apreensiva"? 
Acho que seria mais interessante e honesto se admitissem que a derrota no Tribunal alterou os planos da coligação. Algo como: perdemos no TJ-PR (o pedido de suspensão da condenação). E, assim, sem esse argumento (suspensão da condenação criminal) no processo de candidatura seria muito, muito difícil reverter a situação no TSE. Gostaríamos de participar, de continuar. No entanto, para que as decisões judiciais não figurem como protagonistas da campanha e tendo em vista o curso que o processo de candidatura tomou nos últimos dias, o candidato renuncia.
No segundo parágrafo da notícia está: "Acompanhado pelo vereador licenciado Antônio Dilmar Mafalda (PP) e a Professora Roseli Cavalheiro (PT)". Licenciado é sinônimo de afastado? Pedir licença é a mesma coisa que ser afastado judicialmente do cargo? 
Se significarem a mesma coisa, a assessoria da coligação escolheu muito bem as palavras! É realmente muito mais suave ler "licenciado" do que "afastado". Ops! Preciso dar os créditos corretos: o jornalista que redigiu é que escolheu as palavras muito bem, afinal a matéria cita a nota da assessoria como fonte de informações e não que esse seria mais um "recorta e cola" já tradicional naquele site. Então: redator, muito bem! Licenciado é muito mais suave do que afastado! Boa escolha!

25 de set. de 2012

Sou Claudio ou sou Nélio? Posso ser Dilmar?

ONDE ESTÁ O MEU INTERESSE...
Não tive qualquer interesse escuso para qualquer publicação que fiz no período eleitoral ou em qualquer outro. Não tive e não tenho. Li comentários do tipo "quem acusa tem algum interesse" quando eu publiquei sobre o Polita. Se usarem o ditado "se a carapuça serviu...", aviso: esse negócio de indireta não é comigo, não gosto, mas entendo quando acontece.
Não tenho interesse em acusar ninguém. O que ganho em acusar o Polita de alguma coisa? Nada. Assim, simples: N-A-D-A. E eu não acusei, apenas li e escrevi sobre as decisões judiciais, relatórios ou denúncias, emiti a MINHA opinião no Facebook e em alguns textos claramente opinativos aqui. Como eu, particularmente, ganho nessa história? Acho que tanto eu quanto o povo de SMI só saímos perdendo porque esses documentos têm a ver com os cofres públicos.
SOU CLAUDIO OU SOU NÉLIO?
Tiveram outros comentários e mensagens in box hilários que também recebi nesse tempo: "tá na cara que você é Claudio pq não diz?" (sic) ou "se você é Nélio porque não assume logo?". Primeiro, não sou Claudio, nem Nélio, sou Monique Hellen Paludo e não pretendo mudar de nome nem quando casar. Nem como eleitora de qualquer um dos dois deixaria me cegar por preferência eleitorais. 
Não tenho qualquer vínculo com candidato, partido ou coligação. Mesmo quando decidir o voto, não pretendo abandonar o censo crítico, me agarrar a uma bandeira e sair esbravejando contra qualquer coisa que acusarem o tal candidato. Decidir o voto não é colocar uma venda sobre os olhos.

24 de set. de 2012

SMS em massa: é legal?

Hoje fiquei sabendo de mais uma estratégia de marketing na campanha eleitoral em SMI: envio de SMS em massa. Há tantos pontos nessa questão que acredito em um debate sobre o assunto. Aqui vou apontar apenas algumas coisas que penso sobre o assunto. 
Primeiro de tudo: eu, Monique Paludo, detesto SMS em massa. Incomoda. O dia que recebi um SMS avisando que a Anatel tinha mandado perguntarem se os clientes queriam receber os SMS promocionais das operadoras foi uma alegria. 
Eu não gosto da ideia do SMS em massa para qualquer tipo de marketing. Nem para o consumidor, nem para o eleitor. Esse ano participei de uma reunião política aqui em Guarapuava e pediram que fizesse um cadastro com o nome, telefone celular e e-mail. Já me arrependi de ter ido. Mas, para a minha grata surpresa, uns 20 dias depois me ligaram e perguntaram se eu gostaria de receber e-mails e SMS da campanha. Eu respondi não. A moça agradeceu e disse que eu não receberia nada. Realmente não recebi. Ufa!
Em São Miguel não ocorreu bem assim. A Samantha Matos, eleitora de SMI, conta que não foi a reunião da coligação de onde recebeu o SMS, não forneceu seu número e tão pouco autorizou que usassem. E, mesmo assim, seu número estava entre os que receberam a mensagem:
"POLITA: Meus amigos! Agora eu apoio Dilmar Mafalda para prefeito e professora Roseli para vice. No dia 07 de outubro vote 11!"
Não critico a campanha, mas não achei bacana o modo de chegar até os eleitores. E pelo que a Samantha e outros usuários contaram, a lista de quem não gostou é grande.
Para enviar SMS em massa não faltam empresas oferecendo o serviço. Busca no Google para você mesmo ver quantas empresas existem e o quanto o preço é, relativamente, baixo.
A minha preocupação é: onde conseguiram esses números? Não existe uma lista telefônica de números de celular, não autorizada pelo menos. E aí? Onde conseguiram o número da Samantha? Ela afirma que não autorizou a divulgação do número dela para ninguém. E comentou também que os números que receberam essa mensagem não foram limitados a uma única operadora. Samantha, sua mãe e seu namorado têm celulares de operadoras diferentes e todos receberam a mesma mensagem.
Hoje é difícil preencher um cadastro sem que peçam o número de celular e e-mail. Mas para usar as informações obtidas é preciso que sejam autorizados. E aí? A Samantha diz que não autorizou ninguém a repassar o número do celular dela para a coligação, candidato ou partido político. Como eles tiveram acesso? 

20 de set. de 2012

Dia do gaúcho

20 de setembro. Além de todas as merecidas homenagens, essa é uma data nostálgica para mim.
Cultuei a tradição gaúcha por anos nos CTGs, onde aprendi muito. 
Minha história gaúcha começou quando eu tinha 8 anos. Haveria um concurso cultural e minha mãe pediu que eu participasse. No início relutei - eu não gostava. Depois que aceitei, contei com a dedicação da minha família e, em especial, da Analú para começar o aprendizado sobre a história, geografia e cultura do Brasil com ênfase na região Sul.
Acho que todas as minhas conquistas nesses concursos têm imenso valor. Mas não posso negar, tenho minha preferência por duas das minhas faixas. Ostentei com orgulho todas, mas carregar o título de 1ª Prenda Mirim do CTG Querência Amada e, depois, de 1ª Prenda Mirim do MTG - Paraná foram diferentes. Não sei nem como descrever o sentimento que tenho quando admiro as faixas.
Claro que não me faltou orgulho em representar a 12ª RT e tão pouco a CBTG. Do mesmo jeito que não me faltou orgulho de ostentar os mesmos títulos que conquistei na categoria juvenil. Mas o apreço pela categoria Mirim, pela minha primeira casa gaúcha e pelo meu Estado trouxeram elementos diferentes às faixas.
Falando em primeira casa gaúcha, tenho que dizer: amo cada uma das casas que abriram as suas portas e me receberam. Agradeço todas, tanto aquelas que abriram as portas para eu participar em invernadas artísticas (CTG Querência Amada - São Miguel do Iguaçu, CTG Estância Crioula - Foz do Iguaçu e CTG Estância Colorada - Cascavel) quanto as que me receberam para eventos com a típica hospitalidade gaúcha.
Nessa vida gaúcha conquistei muitos amigos. Amigos para uma vida inteira. São muitos anos, com muitas histórias e muitos amigos. São tantas e tantos que não há como contar e nomear, sob o risco de esquecer algum.

19 de set. de 2012

TSE: dois dos três candidatos de SMI tiveram pedidos negados

Processos no TSE
Até a última sexta-feira, dois dos três candidatos de SMI com recurso por indeferimento de candidatura no TSE tiveram seus pedidos negados. 
O recurso interposto pela defesa de Cesar Luiz Bombassaro, candidato a vereador, foi negado em decisão monocrática pelo relator Ministro Dias Toffoli. A candidatura de Bombassaro havia sido deferida pelo juiz Fernando Bardeli Silva Fisher, apesar da impugnação apresentada pela Coligação São Miguel de Coração. Com o resultado inicial, recorreram ao TRE-PR, que alterou a decisão: indeferiu a candidatura. Agora, no TSE, o indeferimento foi mantido em decisão monocrática. Ainda há possibilidade do processo seguir. A defesa do candidato pode interpor um agravo regimental. A decisão monocrática é proferida apenas pelo relator do processo, com o agravo regimental o recurso iria para julgamento em plenário.

Diárias, as famosas diárias

Os valores gastos em diárias pelos vereadores em SMI são constante assunto no debate eleitoral desse ano. Vi que o Jornal O Momento publicou no Facebook uma relação de gastos de diárias e citou como fonte o requerimento nº 157/2012 feito à Câmara Municipal de Vereadores de SMI.
Recebi por e-mail as mesmas informações e junto o ofício nº 146/2012 da Câmara Municipal de Vereadores do município onde foram fornecidas as informações requeridas no documento nº 157/2012. Quem tiver interesse pode ir até à Câmara de Vereadores e pedir para ver. Como já escrevi aqui no blog, nesse período eleitoral recebi e-mails com as mais diversas informações. Entretanto, só escrevo sobre aquilo que houver documentação. Por isso, deixo claro que o documento está lá na Câmara de Vereadores. Também esclareço que eu não estou acusando ninguém de nenhuma irregularidade.
Nesse documento, constam duas listas: os gastos com diárias por cada um dos vereadores e demais funcionários no período 2005-2008 e no período 2009-2012. Saliento que os gastos referentes ao exercício 2009-2012 são questionados pelo promotor de justiça, Eduardo Labruna Daiha, em denúncia que inicia uma Ação Civil Pública. 
O que causa surpresa é a relação entre as duas listas. Se comparados, os valores totais são muito próximos. O total gasto no período de 2005-2008 foi de R$ 959.953,50, pouco inferior ao valor gasto no período 2009-2012: R$ 1.000.348,48. 
A diferença é de R$ 40.394,98, sendo assim, o exercício 2005-2008 gastou apenas 4% menos que o período 2009-2012.
Aqui está a tabela com os valores:

18 de set. de 2012

TJ-PR recebe mais uma denúncia e afasta promotor do cargo

Mais uma denúncia crime promovida pela Procuradoria Geral de Justiça foi aceita contra o ex-promotor de justiça de São Miguel do Iguaçu, Haroldo Nogiri e outros. Julgada ontem por Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), foi aceita por unanimidade de votos.
A denúncia crime apresentada pela Procuradoria Geral de Justiça acusa Haroldo Nogiri e Vilson Martins Rigo de agirem criminosamente para eliminar a concorrência da farmácia Biofórmula, com objetivo de beneficiar a farmácia de Vilson Martins Rigo, utilizando-se para isso do cargo de Haroldo Nogiri como promotor de justiça. Ainda figura como denunciado Pedro Paulo Miranda, funcionário da farmácia concorrente que teria participação no esquema efetivamente na adulteração de medicamentos.
Por maioria de votos (apenas um contrário), Haroldo Nogiri foi afastado do cargo de promotor de justiça como medida cautelar prevista no artigo 319, VI, do Código de Processo Penal, por prazo indeterminado. Nos últimos anos, Haroldo atuava como promotor de justiça da comarca de Matelândia.


17 de set. de 2012

Histórias e/ou documentos. Afinal, o que eu publico aqui?

Esse não é um blog de jornalismo e tão pouco de denúncia. Eu aproveito esse espaço para escrever sobre o que estou pensando. Escrevo aqui, no Facebook e falarei para qualquer um que perguntar o que estou pensando sobre a eleição. Eu não tenho nenhum vínculo com partido, coligação, candidato e nada do tipo. Mostro apenas minha face de eleitora, aquilo que sou e nada mais. O voto é secreto. Porém, estou escrevendo o que penso nesse caminho até chegar à decisão. Essa é uma opção e só. 
Todavia, nem todos querem se expor assim. Eu entendo os motivos. Embora o blog não seja um espaço de jornalismo e tão pouco de denúncia, tenho recebido e-mails e mensagens de pessoas que querem contar alguma coisa, mas acham que não devem ou não querem aparecer.

Entre propostas, apoio político e história, tenho que decidir o meu voto

Faltam 20 dias para a eleição e preciso decidir o meu voto. Sou eleitora do município de SMI e como já escrevi aqui no blog, estou indecisa entre 2 candidatos. Li os planos de governo de cada um e fui perguntar nos grupos das coligações sobre alguns temas. Recebi as respostas e agora é minha parte avaliar o que eu acho que será melhor para o município nos próximos quatro anos. Mas é claro que os aliados políticos e o histórico dos candidatos fazem diferença nesse processo. Afirmo que não são as únicas fontes para a minha decisão, mas também considero esses elementos. 
Vejamos primeiros os aliados. Como já afirmei, existem pessoas que eu gosto e que eu não gosto dos dois lados. Só para demonstrar, entre as pessoas que gosto e respeito tem um "peso pesado" em cada  lado: do Claudio Dutra está o Albino Bissolotti; do dr. Nélio está o Luiz Elias Bongiolo. Em outras campanhas, estive com ambos do mesmo lado. São pessoas que respeito muito, que têm uma história política em SMI. E, além da relação com a política, tenho estima pessoal por ambos. Porém, não posso decidir só pelo apoio político, certo? Se assim fosse, carregaria a indecisão até o dia da eleição. São dois "pesos pesados"! Além, é claro, que na campanha ainda existem os que considero "pesos negativos" que prefiro não expor aqui.
Quanto ao histórico, complica ainda mais.

14 de set. de 2012

O Polita foi mesmo cassado?

E mais uma vez uma decisão judicial sobre político de SMI! E, continuando o rol de decisões judiciais negando os pedidos da defesa do Polita, chegamos à decisão judicial que nega a suspensão da condenação criminal do Polita.
A minha opinião e os meus sentimentos sobre essa decisão judicial eu já expus aqui no blog. Agora vou escrever o que li, pesquisei e entendi a respeito da decisão. Portanto, tudo que expuser daqui em diante é baseado em informações obtidas na decisão judicial e pesquisas sobre temas relacionados. Não consegui um link direto para a decisão, por isso, ao final do texto, publiquei o arquivo para quem tiver interesse de ler.
Até já escrevi aqui no blog: são tantos processos que causa confusão. Essa decisão que está sendo comentada agora é referente a um pedido liminar para suspender a condenação do Polita em um processo criminal. Esse pedido ocorreu "dentro" da Ação de Revisão Criminal impetrada pela defesa do Polita. Como o caminho até chegar nessa decisão é recheado de trâmites, vou começar no processo de origem, o Processo Criminal.

Dias de luta, dias de glória

Hoje preciso escrever sobre a alegria em ver o triunfo da justiça. Tenho tremendo orgulho da minha família de advogados. Já pude comemorar inúmeras vitórias e não preciso usar falsa modéstia: eles são ótimos profissionais. Todavia, não posso deixar de comentar que houveram derrotas. Sempre existem, é normal. Quanto à imoralidade da Administração Pública de SMI, isso se repetiu algumas vezes. O que, claro, causou efeitos em mim. 
Começando do princípio: desde a minha infância eu acompanho tudo isso. Na minha casa, falamos abertamente sobre tudo. A mediadora oficial sempre foi minha mãe. Sentávamos para o almoço e era hora de ouvir "como foram na escola, meninas?". E lá íamos eu e a Eve contar os ocorridos da manhã. Depois era hora de ouvir "e o trabalho?". Era o momento do pai dividir conosco. Então, chegava a hora da mãe contar os ocorridos da sua manhã.
No final da tarde, tradição lá de casa: um chimarrão e todos contando o que houve no restante do dia. Nessas situações e em qualquer outra que surgisse uma dúvida, uma pergunta, tínhamos total liberdade de perguntar. Assim, sempre soubemos o que se passava um com o outro. A família é minha base, meu esteio. E ela foi construída sobre fortes alicerces: amor, respeito, companheirismo e cumplicidade. 
Alguns podem até pensar que disputas judiciais não são assuntos para uma criança de 10 anos. Para mim foram. E entender esses assuntos construiu muito do que sou hoje. Lá em casa não existia essa censura, tínhamos liberdade de acompanhar a rotina do pai e da mãe. Claro que não é algo muito simples para uma criança entender, mas pacientemente, meus pais foram capazes de explicar o contexto, a origem, os fatos, os efeitos e tudo mais que eu pudesse perguntar.
Quando sofremos os revezes da perseguição política, tinha plena consciência do que estava acontecendo. Sabia de onde vinham e os motivos. Uma lembrança que guardo com carinho é a prova daqueles alicerces da família que citei: meu pai sempre deixou claro que se aquilo tudo prejudicasse a gente de modo que alguma de nós três se sentisse desconfortável em continuar, precisávamos apenas avisá-lo. E tudo se resolveria ali, entre nós quatro. 
Não acredito que em algum momento tenha pensado em pedir para que ele parasse. Eu acreditava - e ainda acredito - nos ideais que nortearam a luta do meu pai. Acredito que a posição da minha mãe e da Eve seja idêntica. Quando afirmo que meu pai tinha a família como instituição de máximo valor é porque presenciei essa valoração. Estivemos ao lado dele. E ele sempre esteve ao nosso lado.
Embora não tenha pensado em reclamar dos maus agouros, pedindo o recuo, admito que por vezes cheguei a questionar a efetividade da Justiça. Os absurdos eram tamanhos que não conseguia entender como não percebia a justiça. Porém, o vale da incerteza logo era superado, recuperando a crença na Justiça.

13 de set. de 2012

Afastamento do Mafalda: por que só falam dele?

Dias sem escrever no blog, mas por bons motivos! Passei alguns dias de folga na casa da minha mãe. Tem coisa melhor que casa de mãe? Acho que não. Aproveitei uma carona com a mãe e a Eve e fui para SMI. Há tempos que não ia durante a semana. Foi ótimo porque assim pude rever algumas pessoas que gosto muito, apesar de não ter encontrado outras tantas que tenho saudade.
Em SMI, fui conhecer e conversar com o promotor de justiça da comarca, Eduardo Labruna Daiha. Saí da conversa satisfeita pois entendi algumas coisas que estava em dúvida.
O primeiro assunto da nossa conversa não poderia ser outro: a Ação Civil Pública (ACP) do caso das diárias dos vereadores. Na ACP o promotor requer o ressarcimento aos cofres públicos de SMI de valores gastos em diárias que, de acordo com a denúncia, são irregulares. Ele também requer que sejam aplicadas sanções por atos de improbidade administrativa dos envolvidos nas irregularidades. 
E quem está envolvido? De acordo com a denúncia do MP, todos os vereadores da atual gestão e outros três funcionários da Câmara Municipal de Vereadores de SMI. O promotor pediu ainda, em caráter liminar, a indisponibilidade de bens e o afastamento dos envolvidos.
Há poucos dias, saíram notícias sobre a decisão do pedido liminar do juiz Fernando Bardelli Silva Fisher. Saliento que a decisão foi apenas a respeito da liminar, não é o fim do processo, ok?
Isso rendeu notícia, mas claro em jornais de fora de SMI! Lá fica difícil de cobrir um assunto assim, de interesse público. Quando publicaram notícias lá no grupo de SMI no Facebook sobre o afastamento do presidente da Câmara, levantaram a questão de apenas o nome do Mafalda ser citado. 

6 de set. de 2012

Título de eleitor para atendimento público de saúde - parte III

Ontem escrevi aqui no blog dois relatos de exigência do título de eleitor para atendimento público de saúde em São Miguel do Iguaçu. E contei que tinha mandando mais um e-mail para a Secretaria de Saúde do município.
Hoje recebi a resposta. Fiquei feliz por receber e triste pelo conteúdo. Apesar de existir lei (a Constituição Federal!) que garanta o acesso universal à saúde pública, não funciona bem assim em São Miguel do Iguaçu. Por e-mail, assinado novamente por Karen Franzon, a Secretaria responde que entre os documentos pessoais necessários está o título de eleitor. Veja a imagem de tela do e-mail de hoje:

Como já expliquei aqui, a exigência do título de eleitor para ter acesso a atendimento público de saúde não tem qualquer amparo legal. Se isso aconteceu ou acontece com você, procure o Ministério Público (MP) e denuncie. Volto a destacar o trecho da Cartilha Voto não tem preço. Saúde é seu Direito! da organização "Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral":

5 de set. de 2012

Título de eleitor para atendimento público de saúde - parte II

Dias atrás escrevi sobre a exigência do título de eleitor para marcar consultas médicas no atendimento público de saúde. Não, não pode exigir o título de eleitor para atendimento público de saúde. Entretanto, recebi relatos de casos ocorridos em SMI.
Em 2009, Déia Menezes estava grávida e procurou o sistema público de saúde em SMI para fazer o pré-natal. Quando foi se cadastrar, pediram o título e ela ainda não tinha transferido. Preocupada com a morte de uma gestante em SMI na época, Déia resolveu buscar o atendimento em Foz do Iguaçu: "em Foz ninguém pediu meu título, daí que percebi que era uma forma de controle".
Com os debates e conversas que seguiram depois da publicação, descobri que a história de exigir título de eleitor para marcar consulta no município não é novidade. Em 2000, Rosangela Solagna morava em SMI e precisou de atendimento público. Resultado? "Fui consultar e me pediram o título. Eu não tinha. Perguntei para o Paludo e ele me falou para voltar lá e consultar", conta Rosangela.
No primeiro texto contei que não havia entrado em contato com a Secretaria de Saúde de SMI. Apenas fiquei curiosa sobre o assunto e fui pesquisar. Mesmo sem qualquer intenção de fazer reportagem, três dias depois e recebendo histórias parecidas com os relatos da Déia e da Rosangela, procurei a Secretaria Municipal de Saúde para saber se a irregularidade ainda acontecia. Como cidadã, enviei um e-mail e perguntei. Vou relatar a troca de e-mails como cidadã, isso não é material jornalístico. Aqui está a imagem de tela:


3 de set. de 2012

São tantos processos que está dando confusão!

Lendo algumas publicações e comentários no Facebook, percebi que tem gente confundindo as informações. São tantos processos e tanta história que acaba dando confusão.
Dias atrás perguntaram para mim como eu digo que a candidatura do Polita foi indeferida se ele continua fazendo campanha? E esse processo criminal é "só" por causa dos bonequinhos? Outra confusão é relacionar o caso do relatório do TCE-PR sobre a parceria da prefeitura de SMI com a APRESB e a candidatura do Polita para essa eleição. Para finalizar, ainda tem a denúncia que o MP apresentou sobre o concurso público.
Vamos lá.

2 de set. de 2012

Culpado ou acusado?

Um tempo atrás tive um debate muito interessante com a Ju a respeito do fim da Lei de Imprensa. Sou favorável ao fim da tal lei. Concordo que ela estava ultrapassada, que era da época da Ditadura e que era incoerente com a ideia da Constituição Federal de 1988. E o nosso debate nem entrou nesse ponto. Apenas olhamos para a ADPF 130 e os seus efeitos.
No debate, chegamos na questão: e agora, sem essa lei, como o mundo jurídico está olhando para as questões que antes eram arbitradas pela Lei de Imprensa? Lembro que em certo momento, usei informações dessa notícia aqui. No texto da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) há uma explicação do modo que o Tribunal está se posicionando frente aos recursos que ainda têm a Lei de Imprensa como tema.

1 de set. de 2012

Planos de governo

Eu, como eleitora, estou indecisa. Sei em quem eu não vou votar e isso não é segredo para ninguém. 
Como eu vou decidir o meu voto? Primeiro, não nego, olhei em volta. Quem são os parceiros desse ou daquele. Tenho que admitir que a minha memória pode não ser das melhores, mas alguns fatos e pessoas não esquecerei jamais.
Em cada uma das coligações tem gente que eu conheço e gosto. Do mesmo jeito que tem gente que eu conheço e desconfio ou não gosto. Mas não é apenas nos parceiros políticos que eu basearei meu voto, né?
Vamos para as propostas. Mesmo que um dos três candidatos já esteja fora de cogitação, li os planos de governo de todos. Estou participando de dois grupos - um de cada coligação. O terceiro, embora não estivesse nos meus planos porque eu não voto em ficha suja, até pedi para entrar, mas não me aceitaram.

"Quem fala mal não faria melhor"

Eu li essa frase e suas variações diversas vezes nos últimos dias. Não preciso defender minhas posições, faço porque quero. Não critico porque acho legal. Até já escrevi no meu Facebook: eu não preciso de cargo político para exigir honestidade com o dinheiro público. Por isso, não venha com a ideia de que "quem fala mal não faria melhor". Sou cidadã, eleitora, pago os meus impostos e tenho direito de exigir moralidade na Administração Pública.
Se eu já publiquei isso, por que estou repetindo aqui? Não é porque, pelo visto, ainda tem muita gente precisando entender a minha posição. É porque a função dos eleitores na democracia está imperando nos meus pensamentos.
De acordo com aquela frase lá do título, temos que ficar conformados com qualquer migalha que os políticos nos derem? Seria mais ou menos como a defesa de um famoso político: ele rouba, mas faz. Aí temos que admitir que ele roube, no entanto que faça alguma coisa?
Primeiro de tudo, se alguém se candidata a cargo político é porque quer trabalhar com isso, certo? Por exemplo, se alguém se candidata para prefeito da cidade Y. Ele pode dizer na campanha que trabalhará pela saúde, pela educação, pela segurança pública, pelo desenvolvimento econômico e social de Y. Até aí ele não falou nada que não seja obrigação dele. O que importa é como ele fará isso. Por isso, penso que cobrar, exigir que faça bem e melhor é dever do povo. A gente paga o salário deles, a gente paga o dinheiro que eles estão investindo aqui ou ali. O patrão aqui deveria ser o povo.
Mais ou menos assim: você tem uma loja de roupas. Contrata um funcionário como vendedor. Se ele vender estará fazendo grandes maravilhas, algo excepcional? Ou estará cumprindo sua função e estará recebendo para isso? Vale comemorar quando o seu funcionário passou quatro anos recebendo salário, só vendeu 1 camisetas e ainda deu 90% de desconto? 
Se você vai encontrar um funcionário melhor? Não sei. Mas você vai esperar quatro anos para chamá-lo para uma conversa?

30 de ago. de 2012

MP denuncia irregularidades em concurso de SMI

Mais uma vez SMI tem notícia para preencher a editoria de Política de qualquer jornal! Não procurei ainda em todos os sites de notícia de SMI, mas já vi que saiu na edição imprensa do jornal de Cascavel Gazeta do Paraná. No site do Ministério Público do Paraná também tem a notícia: "MP-PR aciona prefeito por irregularidades em concurso público". 
Li as notícias. No site do MP, na notícia tem um link no final: "Confira aqui a íntegra da ação". Li e fui pesquisar, o resultado está nesse texto.


29 de ago. de 2012

E vamos esperar e esperar o TSE

Enquanto o candidato a prefeito Armando Luiz Polita espera o julgamento de seu recurso pelo TSE porque o TRE-PR manteve a decisão do juiz Fernando Bardelli Silva Fischer - que indeferiu a candidatura, o candidato a vereador Cesar Luiz Bombassaro também espera o julgamento do TSE, mas pelo contrário! O TRE-PR julgou procedente o recurso que a coligação São Miguel de Coração apresentou quando o juiz Fernando Bardelli Silva Fischer deferiu a candidatura de Bombassaro.
Como já contei aqui, a candidatura de Cesar Luiz Bombassaro é questionada por causa do período de descompatibilização. Para o juiz da 122a. Zona Eleitoral, a regra da descompatibilização só deve ser aplicada se o candidato, de fato, estivesse desempenhando as atividades de Técnico em Fiscalização. O acórdão 43.636 mostra que o TRE-PR pensa diferente: Bombassaro deveria ter cumprido o período de descompatilização.

28 de ago. de 2012

O "maior" sãomiguelense do ano

Tenho algumas boas lembranças da família Pagot na minha infância. Lembro pouco, admito. Mas respeito a memória do antigo prefeito de SMI e de toda a sua família. Deixo isso claro desde o início para demonstrar que não há qualquer intenção de ataque pessoal, honra ou qualquer coisa nesse sentido.
Enfim, o Luiz Antonio Pagot, filho do sr. Ferdinando - ex-prefeito da minha terra natal - está em todas as Tvs, rádios e sites de notícias (amanhã nos jornais e domingo nas revistas!). Ele é ex-diretor do DNIT, já falou com a imprensa e hoje prestou depoimento na CPMI do caso Cachoeira. 
Já expliquei que não tenho nada contra ele, muito menos contra a sua família. Mas, depois das 8 horas de depoimento (assisti quaaase tudo) e várias matérias que li depois, ainda sobraram algumas perguntas.

27 de ago. de 2012

Jornalistas: com ou sem diploma?

Desde 2009 o jornalista não é mais obrigado a ter formação superior. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Li vários textos defendendo a obrigatoriedade, outros contrários. Entendo boa parte dos argumentos. Com alguns concordo, com outros não. Sou favorável à obrigatoriedade do diploma. Penso assim não por ter ingressado na faculdade, mas admito que isso completa a minha opinião sobre o caso.
O jornalismo é importante demais para ficar apenas com os formados, dizem alguns críticos da obrigatoriedade do diploma. Esse é o ponto mais forte para me convencer exatamente do contrário. O ofício do jornalista tem altíssima carga de responsabilidade social. Não acredito que apenas no curso superior sejamos capazes de aprender e refletir sobre isso. Porém, acredito que as chances são razoavelmente maiores. É no curso superior que, invariavelmente, temos a disciplina de Deontologia e Ética do Jornalismo. Além dessa, outras que relacionam o jornalismo e a sociedade, filosofia, economia, teorias da comunicação e por muitas outras áreas que são, para mim, elementos para o jornalista entender a complexidade e a relevância de sua profissão no ambiente social.
Claro que não é impossível que se tenha essa reflexão fora do ambiente acadêmico. Por exemplo, qualquer jornalista brasileiro, formado ou não no curso superior, tem a obrigação de ler, entender e praticar o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.
Tem também outro lado: a qualidade do ensino nas faculdades de jornalismo é questionável? Sim. É certo e óbvio que os profissionais com ensino superior conhecem e aplicam as regras éticas da profissão? Não.
Mas desobrigar que o profissional passe por discussões e avaliações a respeito de ética, responsabilidade e sociedade melhora a qualidade dos profissionais?
Desde 2009 não é mais obrigatório ter faculdade em jornalismo para ser jornalista. De que modo isso melhorou a qualidade do jornalismo? De que modo isso melhorou a consciência da classe - visto na aplicação prática dos profissionais - de suas competências e deveres sociais?
Outra questão ainda nesse ínterim me toma o pensamento: exercer o jornalismo é apenas a reprodução sistemática de técnicas? Afora o debate sobre a ética e a responsabilidade do profissional, pergunto a respeito do conteúdo. E, nesse sentido, acredito que as faculdade de jornalismo são - ainda e também - carentes.
Já pensava a esse respeito, mas um debate na aula de Pesquisa em Comunicação, ano passado, fez aumentar a incidência desse pensamento. E foi para isso que me serviu cada uma das disciplinas que cursei: direcionei as minhas atenções relativamente pouco para as técnicas e muito para os debates, para as reflexões.
No início desse mês o Senado aprovou a proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/2009 que exige o diploma no curso de jornalismo para o exercício profissional do jornalista. A PEC ainda deverá ser apreciada pela Câmara dos Deputados. Se houver alguma modificação no texto deverá voltar para nova apreciação do Senado.
Lembro bem, como se fosse ainda ontem. Em 2009, pouco depois da decisão do STF, o dono de um jornal veio contente contar que seria jornalista. O que a desobrigação do diploma mudou na realidade daquele jornal e da população que se informa por ele? Tirou o encargo do dono do veículo de pagar um jornalista para "assinar" o jornal. Já o era o dono que fazia, agora ele poderia fazer e assinar.
Eu tenho minhas esperanças que a PEC será aprovada. Entretanto, o choque da realidade com o que aprendi nos livros e debates acadêmicos ainda me faz refletir. O que a aprovação pode mudar, de fato, no jornalismo? Pelo menos no interior, não acredito que muito. As barbaridades, as infrações éticas já saltavam aos olhos antes de 2009. E a situação permanece inalterada depois de 2009. Jornalistas que não consideram o Código de Ética já existiam antes e continuam existindo. "Jornalistas" que desinformam mais do que informam não faltavam e ainda não faltam.
O que será feito para que haja um controle efetivo do cumprimento de regras éticas salutares do jornalismo?
Por onde anda o Sindijor e a Fenaj? Com os olhos tapados para os pequenos e médios jornais? 

25 de ago. de 2012

Em SMI, nada interfere na qualidade

Ontem li a notícia no site do jornal O Farol: "São Miguel do Iguaçu obtém nota abaixo do último IDEB realizado". A notícia é de imensa importância. O Ideb é um índice que avalia a qualidade do ensino das escolas. Educação é importante e a sua qualidade também. Não estou aqui avaliando a eficácia do Ideb como índice, nem suas métricas. Mas se ele existe, deve ter alguma utilidade.
Depois de clicar na notícia, chegou a realidade. Já nas primeiras frases do texto aparece a defesa: "A nota baixou em uma pequena porcentagem, o que não interfere na qualidade de ensino da educação de São Miguel do Iguaçu. Em relação ao IDEB de 2009, onde o município atingiu o índice de 5,7, observou-se uma pequena redução no índice de 2011, onde a média foi de 5,3".
Percebo que a palavra "pequena" é usada duas vezes para caracterizar a porcentagem que baixou da nota de São Miguel do Iguaçu. Não houve nem tempo para eu saber a tal da nota e já tem defesa amenizando o resultado. Adjetivar, nesse caso, não é atribuir juízo de valor?
Qual era o fato? A nota de 5,3 de SMI no Ideb. E o comparativo imediato, claro, é com a nota anterior. Mas antes de contar o que é o Ideb, quais as consequências para a educação baixar a nota no índice, antes de qualquer coisa, veio a defesa de que isso não interfere na qualidade da educação.
Como baixar a nota não interfere? De acordo com a notícia que está lá no site, "segundo a secretária de educação Margarida Pansera, esse resultado se deu pelo fato da implantação do ensino fundamental de nove anos". 
Li e entendi os argumentos da Secretária. Não concordo que não interfira na qualidade educacional.  E também questiono: por que em SMI a implantação da nona série afetou a média da nota enquanto a média do Estado do Paraná não foi afetada? E por que a média nacional também não baixou? Até onde sei todas as escolas passaram pela mesma implantação da nona série... Não entendo o motivo para não ter esse tipo de comparação na notícia!

24 de ago. de 2012

Pode exigir título de eleitor para ter atendimento público de saúde?

Hoje li um comentário de Déia Menezes: "Isso mesmo, se tiver cartão SUS, tem direito a atendimento em qualquer parte do Brasil, mas em SMI precisa apresentar o título". Esse comentário foi em meio a uma conversa sobre a exigência do título de eleitor para marcar uma consulta médica no atendimento público do município no grupo São Miguel do Iguaçu no Facebook. 
Não procurei a Secretaria Municipal de Saúde de SMI para confirmar a informação. Se fosse fazer uma notícia, com certeza entraria em contato. Mas esse é apenas um texto livre e não jornalístico. Não tenho a pretensão de tornar o blog um veículo noticioso/informativo*.
Se a informação é falsa, ótimo, mas aproveito a oportunidade para alertar sobre a questão.
Se é verdade,  preocupante.
Quando li achei estranho e pensei que se aquilo realmente acontece, não pode estar certo. Fui pesquisar para saber se é apenas estranho ou não está correto. Essa minha curiosidade não é apenas sobre o caso relatado pela Déia Menezes em SMI, mas sobre a questão em si. O Poder Público pode exigir o título de eleitor para prestar atendimento médico público? 

23 de ago. de 2012

Relatório aponta irregularidades em convênio da prefeitura de SMI

Atualizado às 22:55: avisada de que haviam pessoas na lista de interessados no processo que não constavam aqui, conferi e atualizei as informações.
Atualizado às 25/08/2012: à pedido, retirei o nome dos profissionais que assinaram o relatório. De acordo com o pedido, a exposição não é saudável para os profissionais de fiscalização. Ainda fiquei na dúvida, se o relatório é um documento de acesso público, eles já têm exposição, né? Mas retirei para evitar qualquer problema.
********

O grupo São Miguel do Iguaçu no Facebook bombou na noite passada. O advogado Amauri Garcia Miranda publicou que havia lido um parecer do Tribunal de Contas do Estado do Paraná sobre gastos do município com a saúde e estava estarrecido. Os pedidos para ler o documento foram muitos, eu também pedi. Recebi por e-mail do dr. Amauri e a Monika Colombari enviou um link para visualizar pelo Google Docs (se quiser ler o relatório da íntegra, está aqui).
E o que tinha nesse documento para deixar um cidadão estarrecido?

22 de ago. de 2012

Voto nulo não anula eleição?

Questão polêmica nas redes socias e também fora delas. Afinal de contas, anula ou não anula? Resposta clara e objetiva: não. 
Quem faz campanha pelo voto nulo, geralmente, usa a premissa de que com mais de 50% dos votos nulos a eleição é anulada. De que lei tiraram essa? A ideia vem de uma confusão com o art. 224 do Cógido Eleitoral: 
"Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".
O problema está bem aí. A opção do eleitor do voto nulo não é a mesma coisa que nulidade do voto. O uso da expressão "votos nulos" para designar os votos nulos por fraude (caso de nulidade do voto) é a origem de toda essa confusão.
Vamos por partes:

Não é tão incomum quanto pensava...

Como dá para perceber pelas últimas publicações, estou acompanhando o DivulgaCand mesmo! Vi os candidatos em Cascavel, Guarapuava e São Miguel do Iguaçu. Depois de publicadas as sentenças, apenas segui lendo sobre os candidatos de Guarapuava e SMI. 
Em Guarapuava há 4 indeferidos e 1 indeferido com recurso, todos de candidatos a vereador. A maioria dos casos que li de candidaturas indeferidas era por não ter filiação partidária. Como não ter? Na maioria dos casos (frise-se: na maioria, isso não quer dizer todos, ok?) o problema original era dupla filiação partidária. Mais ou menos assim: uma pessoa se filiou em partido sem devidamente se desfiliar de outro. O que é algo muito estranho, mas pelo visto é comum dada a quantidade de candidaturas indeferidas por isso não apenas em Guarapuava.

21 de ago. de 2012

"interrompemos nossa programação..."

Hoje começou o horário eleitoral gratuito. Estou para conhecer quem goste de ouvir "interrompemos nossa programação para transmitir o horário eleitoral gratuito".
Busquei no google sobre o assunto e encontrei no site da revista Mundo Estranho uma pergunta muito interessante: "O horário eleitoral é gratuito mesmo?". Vou copiar e colar a resposta:

A origem das informações

Esse espaço é um blog sobre o que estou pensando, como dá para saber aqui. Não escrevo notícias, mas o que EU penso a respeito delas. Trago comigo os ensinamentos que tive na faculdade de jornalismo, mas não abro esse espaço para praticar a notícia, no máximo e talvez o jornalismo opinativo do tipo coluna.
Se fizesse textos noticiosos, procuraria expor todos os lados envolvidos. Porém, não é esse o sentido do meu trabalho aqui no blog. Aqui apresento a minha posição frente aos acontecimentos.

20 de ago. de 2012

É cada coisa nessa vida...

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Atualizado em 21/08/2012: para não restar dúvidas sobre as minhas colocações, explico que quando escrevi "derrapada" a intenção não era tirar sarro, apenas expressar o que penso. Deixei claro que cada caso é um caso e que não conheço os motivos para a candidata não ter quitação eleitoral. Mas frente a tantos candidatos com impugnações por condenação (como é o caso do Polita), por rejeição das contas (em outros municípios), a falta de quitação eleitoral me parece algo tão simples.
Não tenho o objetivo de ofender ninguém. Apenas expus que esse foi um motivo tão simples em comparação com os demais já citados que não passou de uma derrapada. Um deslize assim chega ser absurdo.
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A obrigatoriedade do voto no Brasil é motivo de muito debate. Existem aqueles que defendem, como existem aqueles que são contra. Mas é difícil quem não saiba que ele é obrigatório, certo?

19 de ago. de 2012

E ainda tem quem negue o óbvio ululante

Esclarecimentos prévios: esse texto não tem razões políticas, apesar de envolver política. A minha argumentação é direcionada na contraposição de algumas afirmações que o perfil do facebook "João da Silva" fez no grupo São Miguel do Iguaçu, na mesma rede social. Tratarei com a seriedade necessária, apesar de, em alguns momentos, essa história ter me causado riso.
1) Trecho de um comentário de "João da Silva": "É bom que fique claro, que essa decisão é sobre os "Bonequinhos", que foram usados pela Administração depois de terem sido usados na Campanha. Ou seja, não existe nada contra o seu Armando que desabone a sua conduta como homem público".
Esse foi um dos momentos em que precisei, realmente, encarar com seriedade e não partir para o riso. Acredito que enquanto jornalista, o João da Silva tenha lido as informações a respeito do tema antes de sair escrevendo por aí.

"O acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental"

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Atualizado em 24/08/2012: eu havia escrito "Jornal Integração do Oeste" quando, em verdade, me referia ao "Jornal Integração do Paraná". O texto foi corrigido.
Atualizado em 19/08/2012: para minha grata surpresa, vi uma publicação no grupo São Miguel do Iguaçu no Facebook de um jornal sobre a notícia. No blog do jornal "O Momento" tem a notícia: "Recurso Negado no TSE". O texto indica como fonte o jornal "O Presente".
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O meu blog é sobre o que estou pensando (como dá para saber na descrição aqui). Entre muitas coisas que pensei nos últimos dias, a minha preocupação com a responsabilidade e o compromisso do jornalista é insistente. Claro que não esqueci do ficha limpa e nem da candidatura indeferida do Polita. Estou aguardando os trâmites judiciais. Por mais que a justiça eleitoral (ainda mais nessa época) tenha mais agilidade, ainda é algo burocrático e demorado.
Ontem baixei o acórdão 43145 do TRE-PR que mantém o indeferimento da candidatura. Agora aguardo a publicação do acórdão dos embargos de declaração interpostos pela defesa do Polita. O que li na ementa é que foi rejeitado, mas vou esperar a publicação do acórdão para escrever mais sobre o assunto.
No meio de tudo isso surgiu a minha preocupação com o jornalismo. Procurando informações sobre o indeferimento da candidatura do Polita na internet consegui poucos resultados e com informações superficiais.

17 de ago. de 2012

É preciso responsabilidade ao usar o megafone



Li o texto de uma coluna em um jornal online que me deixou pensativa. O autor alterna entre três argumentos para justificar uma atitude da pessoa que era o personagem do texto:  insanidade mental, ignorância e/ou ganância. E, ainda, lhe atribuiu a pecha de traidor. O nome do personagem não foi citado, mas as pistas fornecidas pelo autor facilitavam que o público entendesse de quem se tratava.
A primeira coisa que me causou estranheza no texto foi o autor - jornalista - não se preocupar em  logo esclarecer que não há qualquer prova que o personagem de fato tenha tomado tal atitude. Isso foi citado apenas ligeiramente quase ao final do texto. Jornalistas sabem - ou deveriam saber - a responsabilidade que têm e o compromisso de informar, ao menos, com amparo na correção e provas de suas afirmações. Já no primeiro ano de faculdade começamos a ler e estudar esses assuntos.

16 de ago. de 2012

Juridiquês: conheceu ou não conheceu o recurso

À procura do acórdão 43.145 onde está a decisão do TRE-PR sobre o recurso da sentença que indeferiu a candidatura do Polita (que ainda não foi publicado), li novamente a ementa. Ontem, quando li pela primeira vez só me detive na parte "nega-lhe provimento". Isso já era o suficiente para eu entender qual era a decisão da Corte. Hoje, percebi a parte do "conheceu". Na ementa está escrito:
"À unanimidade de votos, a Corte conheceu o recurso e, no mérito, negou-lhe provimento, nos termos do voto do Relator".
Estava olhando outras ementas e em algumas tinha "a Corte não conheceu o recurso". Admito que quando tinha lido a primeira vez, havia entendido que "conhecer o recurso" seria o fato da Corte saber, ler, perceber o recurso. Quando li em outras ementas que a Corte não conheceu o recurso, surgiu a dúvida. Se havia a possibilidade de sair um acórdão com "não conheceu", não devia de ser que a Corte não leu, não percebeu ou não soube do que se tratava o recurso!

15 de ago. de 2012

TRE mantém candidatura de Polita indeferida

A lei da ficha limpa e o processo da candidatura do Polita continuam ocupando muito espaço nos meus pensamentos!
Hoje, conferindo o DivulgaCand tive a grata surpresa de ver que a ementa do acórdão do TRE-PR já foi publicada. Em 14/08/2012, "À unanimidade de votos, a Corte conheceu do recurso e, no mérito, negou-lhe provimento, nos termos do voto do Relator". Assim, o TRE-PR manteve a decisão de indeferir a candidatura do Polita a prefeito de São Miguel do Iguaçu.
Só haveria uma maneira de me deixar mais feliz hoje: estar com a minha família ouvindo o meu pai contar essa notícia. Já que isso não foi possível, eu mesma busquei a informação. Quando li, liguei às pressas para dar a feliz notícia para minha mãe.

8 de ago. de 2012

Candidatura de Polita é indeferida

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Atualização em 22/08/2012: em função da mudança no formato do blog, retirei as imagens dos box e coloquei o conteúdo junto com o texto.
Alterei também as cores para não ocorrer confusão com os links.
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Assunto que permeou meus pensamentos nos últimos meses: a lei da ficha limpa nas eleições municipais. Agora estou com um caso prático no pensamento:

Esse ano, o Armando Luiz Polita se candidatou novamente a prefeito de São Miguel do Iguaçu. Quando vi, estranhei. Ele já é político há anos, já foi prefeito de SMI várias vezes. O que me causou estranheza não foi a novidade. Mas sabendo que a lei da ficha limpa seria aplicada nas eleições municipais de 2012, foi estranho ver um candidato FICHA SUJA insistir e correr o risco de ter sua candidatura indeferida.