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26 de mai. de 2009

certas coisas são necessárias...

Eu não gosto dela. Por motivos variados, eu não gosto dela. Só não digo que eu não a suporto, porque seria uma inverdade: afinal, eu tenho que suportar. Não tem saída. Quem sabe se eu não tivesse o “filtro” que a gente leva em conta para poder conviver em sociedade, muito provavelmente eu não conseguiria suportá-la.
O ato de dizer se instaura na relação com o outro.
Acredito que é fundamental a existência de um filtro. Imagina só a gente falando o que quer para qualquer um? E, um pouco pior, ouvindo tudo que os outros querem dizer?
Seria impossível a convivência. Ninguém se entende tão bem assim, ninguém se completa e se identifica tanto assim com outra pessoa.

onde está???

Sempre acreditei que “bloqueio criativo” fosse coisa de quem vive de sua criatividade (todo mundo vive dela, mas me refiro do sentido artístico dela) ou de quem arrumasse como desculpa para não fazer aquilo que não queria. Triste engano.
Eu escrevo aqui somente o que tenho vontade e quando tenho vontade. Acredite, vontade não falta. Chegou o tão famoso bloqueio criativo, branco, preto ou sei lá o nome. Não tenho o que escrever ou até tenho, porém não devo. Ou até posso, mas não tem nenhum interesse.
Hoje não é diferente. Aquela vontade de atualizar o blog e nada para escrever.
Daí vieram questionamentos profundos acerca da criatividade, talvez para tentar encontrar a minha novamente.
Será que nascemos criativos ou nos tornamos? Se a segunda possibilidade é verdadeira, é possível, depois de anos sendo uma pessoa pouco (ou nada) criativa, se tornar uma pessoa criativa? E o que traz essa criatividade?