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9 de ago. de 2015

O amor de todo dia

Há mais de uma semana venho pensando no Dia dos Pais. Tenho bons motivos para estar feliz hoje, especialmente porque é Dia do Pai do Vicente! Mas, novamente, não poderei colocar uma foto do almoço de domingo com a legenda "como é bom estar com ele, meu pai".
O que mais pensei nesses dias foi: se pudesse voltar no tempo, o que faria/falaria com ele sendo quem sou hoje?
Tenho a certeza que ele está sempre por perto de nós, como sempre foi. Assim, contar da minha alegria com o Vicente não faria sentido, ele já sabe. Do orgulho cada vez maior que sinto da minha mãe e da minha irmã? Ou dos desafios que enfrentei nos últimos tempos? Das vitórias ou derrotas que tive? Das dúvidas? - assuntos que insisto em "conversar" com ele ainda... Nada disso faria sentido, ele já sabe, ele já acompanha.
Dizer o quanto o amo? Penso que dizer que se ama não é suficiente, é preciso demonstrar (e sempre). Quando passei a não poder dizer ao meu pai, diretamente, o quanto lhe amava, não me preocupei de não ter dito isso na última vez que estive com ele. Essa não era uma frase necessária. O nosso amor está na nossa vida, no nosso relacionamento, na nossa história. Muito melhor do que ouvir, para mim, é se sentir amado.
Meu pai foi e é muito amado. Não precisava lhe dizer, precisava lhe fazer sentir. Do mesmo jeito que ele não precisava dizer. Ele precisava atender o telefone e ter o mesmo diálogo inicial de sempre:
- Pai, tá ocupado?
- Para você, nunca.
Sempre que penso na rotina cada dia mais estafante, mais acelerada, mais comprometida com o trabalho, lembro dele parando tudo e garantindo a mim atenção integral. Isso é muito mais do que dizer que ama, isso é fazer se sentir amada.
Não preciso que a minha mãe diga para mim que me ama todo dia. Preciso que ela publique uma foto do pé de acerola dizendo que está a minha espera. Isso é dez vezes mais do que ouvir "amo você".
Do mesmo modo que a cumplicidade que tenho com a Eve fala muito mais do que tal frase. Estou aqui para tudo e ela está lá do mesmo jeito.
Cheguei à conclusão que faria/falaria o quanto aprendi com essa família e, principalmente, quanto me senti e me sinto amada com as lembranças mais banais da nossa rotina. Diria para ele que a saudade não diminui, que a dor não se retrai, que a tristeza por não tê-lo na discagem rápida no meu telefone é enorme. Mas que aquilo que ele construiu com a mãe, a nossa família, fará com que ele viva para sempre conosco: no amor de todo dia.

17 de mai. de 2015

Eu (ainda) me impressiono

Ontem à noite discutíamos que a realidade nacional anda tão escabrosa que se fossemos nos impressionar com cada notícia absurda que sai no jornal, viveríamos impressionados.

Penso que isso é meio geral. Porém, tenho dificuldade nesse sentido: por mais que tenha consciência de que não devo me impressionar ou abalar, ainda sinto.

24 de out. de 2013

Já dizia o Capitão Nascimento, "o sistema é foda, parceiro"

Ano passado escrevi sobre as minhas crenças na Justiça: ora em convicção de sua eficiência e eficácia em perseguir a justiça e ora no vale das incertezas. E também escrevi na mesma época sobre o tamanho do curso que é o rio chamado de Justiça. Há muitas e muitas águas rolando por muitas e muitas pontes.
Não faço serviço aqui de jornalismo. Quem deve informar de modo completo e objetivo o público de SMI são os jornalistas que se propõe e que se remuneram nessa atividade. Por vezes fiz isso - informei. Hoje não faço. Não faço porque no tempo que tive para procurar os documentos, não encontrei muita coisa. Recebi a notícia por um jornal que não faz bem o serviço (risadas). E, por absoluta falta de tempo para continuar procurando amanhã, resolvi escrever esse texto sem os links para os documentos judiciais. Tão logo tenha tempo - ou descubra um jornalista/jornal online que cumpra com o seu dever em SMI - coloco os links aqui.
Não vou escrever sobre o que levou ou não à decisão judicial que extiguiu a punibilidade do Polita. Só o que sei é do que havia sido julgado no Habeas Corpus - a suspensão de punibilidade se deu por que razão? Explicação do que li (coisa rápida): o TJ-PR havia colocado três vezes o mesmo agravante, aumentando a pena. Retirando os agravantes, o crime já prescreveu. Sim, a prescrição do crime tem a ver com a pena, pelo que entendi. 
"Ah, então o Polita foi inocentado?". Não. O crime prescreveu. O estado não agiu dentro do tempo que tinha para fazê-lo. Isso não quer dizer que ele não cometeu aquele delito. Isso quer dizer que o sistema é lento. É isso mesmo que escrevi: com um sistema lento, a impunidade prevalece.
Volto para o meu vale de incertezas: até quando o Judiciário será lento que se extingua a punibilidade de alguém que cometeu um delito porque demorou tantos anos para terminar um processo?

*Remendo: reafirmo que não encontrei os documentos, escrevi sobre a extinção da punibilidade e sobre o que houve no HC. 

11 de ago. de 2013

Um banho quente

Há tempos não escrevo. Nem aqui e nem em qualquer lugar. Licença, um tempo sabático? Sei lá. 
Meses atrás era por falta de tempo. Hoje tenho tempo, mas não tem surgido nenhuma vontade de escrever. Assim, simples. Escrever um texto é, para mim, algo bom. É, antes de tudo, um modo de conversar comigo mesma. Enquanto escrevo, penso e discuto comigo o assunto, o texto, a forma, o argumento, etc. É, entretanto, uma exposição: de argumentos, de pensamentos, de mim. Para dois ou três. Às vezes para ninguém. Ou, algumas vezes, para várias pessoas. Essa exposição é uma faca de dois gumes. Hora faz bem. Hora nem tanto. Às vezes é imperceptível, às vezes afugenta.
Todavia, não acredito que seja por receio ou por desgosto da exposição que a vontade de escrever sumiu. Talvez a falta de tempo tenha me habituado a ficar distante? Também não acredito nessa hipótese. Outra: não ando pensando muito. Essa é bem possível. Não, eu não deixei de ler o jornal e de pensar a respeito das notícias. Também não deixei de pensar sobre a vida cotidiana. Mas do exercício de pensar até a construção de argumentos para escrever há um longo percurso. E, provavelmente, foi nesse percurso que me perdi.
Hoje acordei e logo lembrei de um texto que escrevi no ano passado, no dia dos pais. Pensei depois que nesse meio ano que se passou foi o tempo que menos escrevi e, coincidência ou não, menos chorei a ausência do meu pai. Não deixei de senti-la, apenas não a expus, nem ao menos para mim. Foi aí que comecei a pensar sobre a exposição. Será que tenho ficado mais retraída? Acho que sim.
Esse tem sido um ano difícil. Complicado em tantos aspectos que prefiro usar "difícil" para não escrever "ruim". Foi nesse ano um dos períodos que mais precisei ligar para o meu pai e perguntar "e agora?". Não precisava que ele viesse me resgatar, resolver os meus problemas. Mas precisava, urgentemente, que ele dissesse que tudo ia ficar bem. Afinal, "tem o meu DNA". Precisava ouvir dele que esse é o mundo, que é assim que as coisas acontecem e que eu precisava aprender a lidar. Precisava ouvir algum conselho que desse uma direção, um norte, frente aos percalços ou até mesmo frente às oportunidades.
Não fiquei sem rumo. Mas foi indiscutivelmente mais difícil encontrá-lo. 
E quando podia, por acaso eu ouvia o que ele tinha a dizer? Nem sempre. Porém, ser filho (a) não é mais ou menos isso? A mãe diz para levar uma blusa pois vai esfriar. E qual é a função do filho? Não levar, passar frio, reclamar e chegar a conclusão que a mãe tinha razão. "Na próxima vez vou escutá-la". Ledo engano. Chegará o dia que ela dirá "leve o guarda-chuva porque vai chover" e você voltará ensopado para casa. Não sei qual é a lógica que nós filhos temos, mas insistimos em aprender errando - apesar dos inúmeros conselhos.
Então por que estou reclamando a ausência dos conselhos do meu pai? Simples. Porque quando você não leva o guarda-chuva, chega em casa e sua mãe diz "tome um banho quente para se esquentar". Você sabia que precisava de um banho quente. Mas essa frase já é metade do aquecimento necessário.

21 de jun. de 2013

E nem é eleição. Imagina se fosse...

Moro em Guarapuava há 6 anos. Já reclamei. Já briguei. Já me acostumei (com algumas coisas). Já conheci muita gente boa. Já percebi significativas mudanças na cidade. Não, nenhuma dessas relacionada com a troca de vereadores e prefeitos. 
De toda essa mudança, acreditei que essa semana seria a maior. As ruas de todo o Brasil estão tomadas de insatisfeitos. *Sempre haverá espaço para questionar os motivos, as segundas, terceiras e quartas intenções dos protestos. Mas não é exatamente sobre isso que escrevo hoje.* E essas manifestações poderiam chegar, de fato, em Guarapuava? 
Em pouco tempo surgiu o convite de um amigo para o evento aqui. Assim que vi, já confirmei presença. Será sábado, às 10h. "É um movimento sem causas" dizem críticos que afirmam ou temem ser um movimento vazio. Talvez possam até considerar que grande parte dos manifestantes não saibam o motivo, mas não acredito que se pode dizer que não tem causa. É fácil encontrar: saúde, educação e segurança pública - serviços caros e de baixíssima qualidade; transparência institucional - adicionam leis para esse fim, e a prática?; corrupção - será que precisa escrever mais do que já vemos todos os dias nos jornais? E, pior, aquilo que nem sabemos?; impunidade - idem; PEC 33 e 37 - nem me arrisco a começar um texto a respeito. Poderia continuar a escrever. Poderia lembrar da Copa e dos gastos. Poderia protestar por uma CPI dos Estádios. Poderia protestar por transparência eleitoral. Poderia escrever por horas e não faltariam motivos para protestar no Brasil.
Tudo certo, né? Só fazer cartazes e esperar sábado. E por que não fiquei surpresa quando as coisas não transcorreram tão bem por aqui? Os manifestantes - no espaço do evento no Facebook - dividiram-se em três subgrupos: os que queriam um protesto; os que queriam um protesto contra os Carli (e defendiam os Silvestre); e os que queriam um protesto contra os Silvestre (e defendiam os Carli).  Assim, os dois últimos grupos estavam lutando por um protesto exatamente pelo motivo que se (deveria) protestar por aqui: o coronelismo
Aqui são basicamente três "grupos" políticos: Mattos Leão (enfraquecido nos últimos anos, mas continuam em cargos); os Carli (ex-prefeito, Fernando Ribas Carli; seu primogênito foi deputado estadual, mas bebeu, dirigiu, matou duas pessoas, continua impune; Bernardo, o filho mais moço, não foi eleito, mas vive lá na Assembléia!; e muitos parentes, amigos, parceiros e comparsas); e os Silvestre (o atual prefeito, Cesar Silvestre Filho, é neto de ex-prefeito. A família é da política desde sempre. O pai é deputado federal, o Cesar Silvestre, é Secretário do Estado do Paraná; e muitos parentes, amigos, parceiros e comparsas).
Desses grupos, destaco os Carli e Silvestre que estão polarizando as disputas por aqui. O mais interessante é que ambos são "parceiros" do governador do Paraná. O PSDB aqui é Carli. Mas o Cesar Filho sempre conta como é amigo e próximo de Richa - ao que soube, o governador foi seu padrinho de casamento - e o Silvestre-pai está no governo Richa desde que começou. Assim, afora um ou outro sobressalto durante as eleições, o governo estadual não tem "problemas" por aqui.
Voltando ao protesto: claro que existem motivos - e de sobra - para protestar em Guarapuava. Os motivos que citei também se aplicam ao governo local. Tanto no atual, como no anterior. Também há questões específicas, como o aumento do salário (dele) que o Silvestre nem esperou passar o primeiro mês de governo para fazer; o "190 km/h é crime" do Fernando Filho. E muito mais. 
Porém, ao invés de debater um protesto, começou uma troca de acusações. Como se dizer "o meu é melhor que o seu" não fosse coisa de criança que depois vai gritar "eu vou contar tudo para a minha mãe!". 
No final das contas, o evento vai acontecer. Mas se depender do desejo dos que se sentem Carli ou Silvestre o bastante para as severas acusações e árduas defesas, será bem ao espírito político guarapuavano: dividido, com um debate tacanha, repleto do coronelismo e numa representação das forças políticas locais - muito distante da representação do povo. Não acho que todos pensem assim e que irão se comportar desse jeito. Todavia esses grupos que estão lá em defesa de seus coronéis fazem tanta algazarra que podem, sim, invadir e baixar significativamente a qualidade da manifestação.
Esses dias eu li - não lembro o autor - que não podem existir jovens de direita. Eu entendo o pensamento, apesar de não concordar. Penso que os jovens podem ser de direita, esquerda, centro ou extremo. Só não acredito que podem muita coisa quando só desejam reproduzir o estado das coisas.

*E quem pensar "mas se fosse em SMI você estaria brigando!": não, não estaria. Eu defendi posições na última eleição. Não me escondi em momento algum e tive meus "arranca-rabos" via Facebook. Mas em momento algum estive ali para gritar "o meu é melhor que o seu". Eu não tinha e não tenho "o meu". Debati política. Ataquei? Com certeza. Ainda mais quando não me faltava oportunidade - as campanhas políticas precisam se atualizar. Foi-se o tempo em que as notícias dos tribunais corriam apenas entre os operadores do direito e seus clientes. E quando muito rolava feito boato sem qualquer explicação. E não nego de forma alguma que tive, sim, muito gosto em escrever tantas as vezes foi preciso até que se admitisse: o Polita teve a sua candidatura indeferida porque era ficha suja. Foi pessoal? Também, mas foi político, foi posicionamento. Eu não voto em ficha suja e não acho legal sonegarem informações importantes da população. Em momento algum defendi bandeiras partidárias e - o que acho estranho - vesti a "camisa" de uma pessoa. Quem eu critiquei, foi porque EU achei que deveria, porque EU não concordava, porque EU quis. Não fiz para defender ninguém. Não recebi nada pelo que fiz. Se um dia trabalhar em uma campanha, faço questão de esclarecer isso antes de qualquer outra palavra minha. Eu não empresto o meu nome à toa. Não concebo a ideia de dizer "sou Cláudio", "sou Nélio", "sou Polita", "sou Cesar" ou "sou Fernando". Sou Monique Hellen Paludo.

9 de abr. de 2013

Gastos com diárias, um pouco de transparência à vista

Há poucos dias descobri o site da Câmara Municipal de Vereadores de SMI (está aqui). 
Ao procurar em editais do município dois contratos que o Paulo Prestes comentou ontem no grupo São Miguel do Iguaçu no Facebook, li algo muito, muito, muito interessante.
Ano passado a cidade estava em polvorosa: "descobriram" que os gastos com diárias era exorbitante (só ano passado?). Ontem, lendo o edital nº 426 de 21/02/2013 do município, vi a Lei nº 2.413/2013 que dispõe sobre... diárias dos vereadores e servidores da Câmara!
Quem ficou indignado com os gastos divulgados ano passado, de acordo com a Lei poderá acompanhar mensalmente esses valores! Adorei!
E o que diz essa Lei?
Primeiro explica quais as hipóteses para o pagamento de diárias. Depois discorre sobre a parte burocrática da coisa: requerimento aqui, formulário lá; responsável pela aprovação (presidente da Casa);  prestação de contas; etc. O texto não é grande, dá para ir lá e ler sem problema (está aqui, não tem nada no site da Câmara, só no edital mesmo, ao menos não achei).
Aí chegou na parte que eu gostei: 

CAPÍTULO III
Da transparência
Art. 10 O Poder Legislativo Municipal publicará mensalmente, a relação de diárias utilizadas por Vereadores e Servidores.
Parágrafo Único. A publicação a que se refere o caput deste artigo se dará no site oficial da Câmara Municipal, até o último dia do mês subsequente ao de utilização das diárias, e deverá estar atualizada, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
I - Nome do requerente;
II - Cargo Ocupado;
III - Itinerário da viagem;
IV - Data prevista para saída e retorno;
V - Valor das diárias concedidas;
VI - Justificativa da viagem;

Opa! Agora não será preciso esperar a soma chegar no absurdo para saber! E é muito mais fácil de acompanhar do que ler editais!
Só tem um problema: o conteúdo no site. Até acredito que em 4 meses pode não ter ocorrido nenhum pagamento de diária. Mas de janeiro até hoje não houve nenhum gasto na Câmara? Não houve nenhum projeto de lei? Não houve aprovação de lei? E essa aqui sobre a qual estou escrevendo? No site tudo isso está marcado com 0. Só estão marcados as indicações por vereador. 
A existência dessa lei já é um grande avanço, agora é esperar e fiscalizar se será cumprida. Tomara que seja e a transparência ocorra. Fiquei realmente contente ao ver o site, embora não tenha encontrado muito conteúdo.
Ah! Nessa lei também já são estabelecidos os valores das diárias que os vereadores e servidores receberão, além do pagamento dos custos como transporte, alimentação, hospedagem, etc. Essa é a parte que eles receberão só por fazer a viagem:
R$449,00 para viagens dentro do Paraná;
R$578,00 para viagens a outros Estados ou internacionais;
R$274,00 para viagens na micro região (cidades localizadas até 200 km de SMI).

Esclarecimentos:
*Meu objetivo não é ofender ninguém. Inclusive, esse texto é, antes de tudo, uma felicitação pelo avanço na comunicação da Câmara de Vereadores de SMI.
*Naveguei no site em questão nos dias 07 e 08/04.
*Continuo sem qualquer vínculo político-partidário. Só escrevo o que penso sobre qualquer assunto.
*Para não restar dúvidas, os links são:
- Para ver a lei, precisa acessar o edital 426 do município aqui.
- Para conhecer o site da Câmara Municipal, clique aqui.

SMI e a dengue: prevenção ou remédio?

Ontem, com a publicação do Paulo Prestes no grupo São Miguel do Iguaçu, no Facebook, sobre duas contratações da Prefeitura de SMI esse ano, minha curiosidade ficou aguçada. Um desses é o contrato da empresa de comunicação Salla de Comunicação, em caráter de urgência, para realizar campanha de combate à dengue no valor de R$ 60.080,00 com duração de 60 dias. O edital onde li o extrato do contrato está aqui.
Penso que a comunicação pode fazer enorme diferença no combate à dengue. O que chamou a minha atenção é que esse contrato foi firmado no dia 27 de fevereiro de 2013. Se considerarmos a "urgência" descrita no extrato do contrato, digamos que a empresa já tinha o planejamento e material prontinhos para veicular, que a campanha foi "às ruas" efetivamente a partir do primeiro dia de março (dois dias após a contratação). Assim, 60 dias = Março e abril
Fui procurar sobre os casos de dengue em SMI. Achei muito interessante a informação de que a Secretaria de Saúde do Estado divulgou, em 24 de SETEMBRO de 2012, uma lista das cidades com o maior risco de epidemia de dengue e SMI estava incluída. A informação está aqui
Sabendo desde setembro de 2012 que havia o risco de epidemia, a contratação da empresa ocorreu ao fim de fevereiro. Tudo bem, houve troca de governo. Assim, o atual governo precisou de 58 dias, dois meses, para calcular o risco, ver a lista ou organizar o contrato com "urgência"? Enquanto isso, em 20 de janeiro desse ano, o índice de infestação no município era 10 vezes maior que o tolerável.